Distância

domingo, 29 de março de 2009


Eu adoro pessoas demais no mundo todo rs* (excessos).
Essa semana, decidi que daria mais atenção aos amigos (a gente sempre promete isso para si mesmo), então resolvi acessar meu Gmail para papear com um amigo que sempre está por lá. Tive a triste notícia que graças ao destino, ele ainda está lá e que por um pouco não estaria mais. Que tristeza.
Pensei que meu distanciamento não o ajudou muito (achei que ajudaria, porque ele estava namorando e amigas de longa data não são boas referências para namoradas).
Me culpei.
Chorei por dentro, não chegaram a rolar lágrimas.
E fiquei bem triste ... afinal, eu devia estar lá quando ele precisou que eu estivesse.
Mas será mesmo que eu faria tanta diferença assim?!

Povo bonito que continua a acessar os meus blogs, fotologs, etc. Eu ainda durmo com o celular, antes de pensar qualquer besteira ou se quiser um conselho ou apenas ouvir uma voz conhecida, me liguem! Estou por aqui! Vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana.

Esse é meu apelo mais desesperado, pois não quero ouvir as palavras tristes que ouvi desse amigo de qualquer um outro, porque doeu, doeu muito!!!

Beijos Grandes a todos!!

Street Fighter IV

segunda-feira, 9 de março de 2009


Matéria bem legal que eu encontrei no www.omelete.com.br

Uma das coisas mais legais de se crescer em São Paulo nas décadas de 80 e 90 (ou em qualquer lugar, acho) era a quantidade de fliperamas que havia na cidade. Tanto quanto hoje há uma lan-house em cada esquina, os fliperamas brotavam por toda parte. No começo eram uns lugares suspeitos, havia uma nuvem permanente de fumaça — algumas máquinas tinham até cinzeiro acoplado — e o clima era meio pesado, sempre vinha a mãe de alguém com a história que fulano tinha sido assaltado e sei lá o quê. Com o tempo, os fliperamas migraram para os shoppings e a tradicional ficha virou um cartão recarregável, mas mesmo assim ainda era um programa ir descobrir as máquinas novas e torrar a mesada. Havia pinballs geniais (Exterminador do Futuro 2!), e uns jogos devoradores de fichas, tipo Gauntlet, que deixou muita gente na penúria. Mas a máquina que imperava, sem dúvida, era a do Street Fighter II.

A graça era ir num lugar com muita gente e entrar na fila, que funcionava num esquema informal de “quem ganha fica”, podendo contar ainda com as mais diversas variações: “Não vale o Bison”, “Sem agarrar!”, “Duas vidas” etc. Na minha rua, uma vez o Netinho passou a tarde com uma ficha só e entrou para a história, mas, numa sessão posterior, apanhou brutalmente de um moleque menor que jogava com o E. Honda e caiu em desgraça. Street Fighter II gerou uma febre em torno dos jogos de luta, que se multiplicaram, e ele mesmo foi ganhando sequências e mais sequências. Numa versão seguinte, era possível jogar com os quatro chefes. Em outra, entraram alguns personagens novos, entre eles um índio gigante e uma agente secreta chegada em maiôs cavados e pintura facial. O Super Nintendo recebeu uma versão ótima, mais ou menos na mesma época em que os consoles de 16 bits (e posteriormente o PSX) começaram a encostar nos fliperamas em termos de gráfico e jogabilidade.

Os fliperamas, assim como meu amigo Netinho, caíram em desgraça, e as máquinas novas simplesmente pararam de chegar no Brasil. Na mudança definitiva para os consoles, o interesse pela série Street Fighter também caiu (o meu, pelo menos); as infinitas continuações pareciam se tornar cada vez mais complexas, exigindo níveis de coordenação motora que alguém normal jamais poderia alcançar. E só uns poucos jogos de luta, como Super Smash Bros., davam vida ao gênero. Todo esse preâmbulo enorme para dizer que, quando a Capcom anunciou que estava trabalhando num novo Street Fighter, e que o objetivo deles era fazer um jogo tão divertido quanto o segundo volume da série, as expectativas foram lá para o alto. Como criar um jogo novo, do zero, com a tecnologia disponível hoje em dia e para os jogadores de hoje em dia, mas que faça jus à memória que temos do original?

A solução foi não reinventar a roda. Embora os personagens e os cenários de Street Fighter IV sejam trimensionais, a jogabilidade foi mantida totalmente em 2D. Mais que isso, e para o bem de todos, os comandos foram simplificados, os golpes são fáceis de encaixar, enfim, o jogo flui do primeiro momento em que você pega o controle. De cara estão disponíveis os doze personagens clássicos, mais os quatro lutadores novos. Ainda é possível liberar seis lutadores e, com algum esforço, Akuma, Gouken e o chefe final, Seth. Os gráficos, conforme prometido, são sensacionais: dos cenários aos modelos dos personagens, tudo é lindo e corre sem nenhum engasgo. Cada lutador tem dezenas de animações próprias, expressões faciais, cacoetes físicos, o nível dos detalhes é impressionante. A trilha-sonora é meio que uma versão moderna — e boa, no geral — do segundo jogo, com direito a momentos de grande nostalgia. Para os puristas, a Capcom deixou uma opção de diálogos em inglês ou japonês.

Claro que, num jogo como SFIV, os gráficos, a música, isso fica quase em segundo plano. O que importa, no fim, é a jogabilidade, os controles e o equilíbrio entre os personagens. Durante a divulgação, a Capcom fez um esforço tremendo para convencer que SFIV era destinado tanto ao público fanático quanto aos jogadores casuais. E na superfície ele é mesmo um jogo que se aprende em uns dez minutos, e você não precisa usar os combos mais complexos para ganhar uma luta, nada que uma boa sequência de rasteiras sujas não resolva. Até os ataques novos saem com facilidade, e com um pouco de prática já dá para incorporá-los às partidas. Nos controles, há umas poucas variações para todos os golpes, em contraste com o Street Fighter III, em que a lista de comandos parecia a tabela periódica. Alguns especiais mitológicos, como o pilão do Zangief, que eu me lembro de nunca ter conseguido emplacar, ficaram acessíveis ao resto de nós.

Mas Street Fighter sempre foi uma série difícil para o diabo, e esse quarto volume não é diferente. Começando pelo computador apelão, bandido, que tem uma idéia de nível médio de dificuldade muito diferente da minha. O chefe final, o tal Seth, é pura areia no olho, mesmo nos níveis mais fáceis. O homúnculo azul se vale de uma série de expedientes escusos: teleporta, dá pilão, shoryuken, sonic boom, em suma, é um grandessíssimo canalha, desses que te massacram sem possibilidade de resistência. E como o Street Fighter, apesar da superfície casual dessa edição, é no fundo um jogo voltado ao público especializado, há por trás de tudo combos e macetes dificílimos, que demandam comprometimento demais para uma pessoa normal. Existe um modo “trial”, que supostamente ensinaria as sequências mais cabeludas, porém o tipo de precisão que se pede ao jogador não é desse mundo. No fim, o legal continua sendo jogar entre amigos, quando o desconhecimento generalizado desses truques não faz falta a ninguém.

Para isso a Capcom embutiu um modo online, onde se pode travar partidas amistosas ou entrar para um ranking geral. Sofri algumas boas derrotas humilhantes até cavar minha primeira vitória —com o Dhalsim, apelando naquele soco comprido —, mas é bem mais satisfatório do que competir com o computador ladrão. Mesmo no modo single player a Capcom tentou emular os fliperamas. Habilitando uma opção, é possível que qualquer pessoa que esteja online interrompa o seu jogo para um desafio, com direito a "A NEW FIGHTER" na tela e tudo. Na primeira vez que isso aconteceu, meio que de reflexo olhei para o lado, em busca daquele moleque irritante que jogava com o E. Honda e que acabou com a reputação do Netinho. Se ele não estava lá, é só porque a fila andou e os tempos são outros. Street Fighter IV é o melhor jogo de luta dessa geração, e talvez o melhor Street Fighter possível para os dias de hoje. Até que eles lancem duzentas sequências inúteis e acabem com tudo outra vez. Afinal, foram só dezessete anos entre um jogo e outro.

Cabelos

sexta-feira, 6 de março de 2009


Conforme o prometido, o post sobre os cabelos.

Eu vejo por ai o pessoal que tem o cabelo colorido (como o meu), costuma usar uma linha SUPER cara de produtos (tipo a linha profissional da L'Oreal e Semi Di Lino Diamente da Alfaparf), modéstia à parte, o meu cabelo fica bonito sem precisar investir R$500 ou mais por mês, por esse motivo resolvi postar os produtos que uso.


1o - Xampu: para quem usa qualquer tipo de química no cabelo o ideal é usar xampu sem sal e com o PH Neutro ou Balanceado, esse tipo de xampu é mais suave.

Eu costumo usar marcas baratas, para pode investir mais em hidratação e leave-in. Então eu uso o Multiação (Hecla) - para cabelos coloridos ou para cabelos quimicamente tratados, custa entre R$ 7 e R$ 10. Ou uso o Neutrox (que é bem tradicional), no caso do Neutrox eu não escolho muito, desde que seja sem sal, custa entre R$ 3 e R$ 6.

2o - Condicionador: eu não costumo usar condicionador, pelo menos, não depois que destruí o meu cabelo, para quem não sabe eu fiz mais ou menos 10 descolorações seguidas no cabelo com tinturas diferentes nesses intervalos, ou seja, boa parte do meu cabelo está MUITO mal tratado. Então logo após o xampu eu costumo passar alguma máscara, minha favorita é a da Aneethun custa entre R$ 35 e R$ 45, mas os produtos da Salon Line em geral são muito bons e estão entre R$ 10 e R$ 30, o ideal é tentar deixar o cabelo de molho pelo menos 5 minutos e depois enxaguar bem.


3o - Leave-in: Eu gosto MUITO do creme para pentear da linha básica da Aneethun, deixa o cabelo bem hidratado, tem queratina e custa entre R$ 20 e R$ 35, porém é bem economico. Já o reparador de pontas eu uso da Alfaparf que é o Serum Seduction, esse é um pouco mais salgadinho custa entre R$ 38 e R$ 60.


Descoloração: Eu já usei vários produtos para descolorir o cabelo, desde aquele de R$ 2 da farmácia, até o super caro importado. Sinceramente, o com o melhor custo/benefício foi o Blondor da Wella, o pcte custa certa de R$ 8 se prefere comprar um potão custa cerca de R$ 40. O importante é sempre fazer a 'prova de toque' e seguir as instruções

Tintura: Também já experimentei várias. Para o meu cabelo (que é todo colorido) a Jean's Color funcionou bem melhor do que as outras marcas. Varia muito de cabelo para cabelo. Eu uso Jean's Color agora (Pink e Violet). Mas recomento experimentar até encontrar a que fixa melhor no cabelo. O preço da Jeans Color varia muito de R$ 40 até R$ 90.

É isso! Qualquer dúvida, se eu puder ajudar, respondo as perguntas.

De volta (?!)

terça-feira, 3 de março de 2009

Gente Bonita,

Isso aqui ficou abandonado ( eu abandono quase todos os meus Blogs com o passar do tempo ), porém, voltei com algumas novidades:

- Eu estava de férias, fiquei duas semanas longe do trabalho, porém voltei totalmente fora do ritmo e estou tentando me adaptar (again?!).

- Fui para Ubatuba, voltamos pela Rio-Santos para curtir o passeio, mas eu acho que o meu carro não estava pronto para uma viagem dessas e agora ele resolveu que não vai mais funcionar (ainda bem que ele esperou chegar em Sampa City).

- O cabelo continua com todas as suas variações do Rosa, Roxo, Lilás, Violeta e Vermelho (praticamente uma palheta) *ainda farei um postosobre os produtos que eu utilizo para deixar o cabelo colorido e razoável*

- Li alguns posts do Nerval (preguiça de colocar o link aqui) rs* e achei demais a revolta com a TIM, muda para outra mesmo. Mas não mude para a "Oi" eu tenho e não "pega" (sem sinal) em diversos lugares.

- Parabéns para o João e para a Sheilla que se mudaram, achei demais! Sempre é bom estar no 'seu' cantinho, mesmo que seja temporário. Super parabéns!!! Quero saber o que precisam, quero mandar presentes e fazer visitas.

- Agora sim ... Eu sempre tenho momentos de melancolia, talvez porque de alguma forma eu sinto que 'abandonei' boa parte dos meus amigos. Eu acredito em falta de tempo, mas não acredito em fim da amizade. De vez em quando eu consigo encontrá-los por aí, mas nunca parece suficiente. Difícil, hein?! Como sei que muitos deles acabam lendo o Blog de vez em quando, quero que saibam que não foi abandono, é falta de tempo, falta de dedicação e muitas vezes falta de coragem de ligar pelo tempo que passou, mas sei, que de alguma forma eu sempre encontro vocês por aí.

=D
Foi um desabafo isso! =)

- Recado para a Shei, vc não é mimada não.